quinta-feira, 10 de março de 2011

Outono

Se eu soubesse escrever poesia, descreveria tão somente o sorriso que andou comigo até bem longe, depois de tê-lo visto. Tanta palavra bonita pra dizer aqui nesta minha boca, e ele tão longe.
Não sei rimar seu nome com coisa alguma, não rimaria rima pobre, não pra ele.
E o sorriso some, e o sorriso volta, e o sorriso apaga.
Abro e-mail, abro celular, reviro gaveta. Ligo, desligo, desespero, tremo, grito.
Depois o nada. O nada reconfortante da minha cama, onde já chorei amores possíves e dores extremadas.
Onde já chorei até dormir.
Onde eu vou esperar respostas, que sempre chegam, sempre chegarão.

Eu sou uma grande besta, romântica, boba, apaixonada.

Eu ando tão assim, "em-ti-mesmada".